Dei-lhe o nome de "Just Free Words" ou "Flying Words from a Flowing Mind"... Não têm nada a ver um com o outro xD
Mas, de qualquer forma, são só textos do momento e nada mais.
Ah, e novamente: Eu não pretendo ofender ninguém, de modo a que não é um blog aconselhado aos mais novos. Aqui ficam textos que me vêem á cabeça e... Bem, por vezes não são os mais próprios xD Não me podem censurar, tenho dezanove anos xD (eu hoje tou animada demais...)
Então... Bem, fica aqui a introdução e o primeiro texto... Eu vou soltá-los de vez em quando, quando tiver paciência xD
Introdução
Uma compilação daquelas palavras que surgem na minha cabeça por motivo nenhum… Que apenas surgem e que, mesmo sendo tão poucas e tão pequeninas, dão um significado especial à minha vida.
Porque para mim não somos o nosso corpo, o que fazemos ou dizemos: Para mim, todos somos o que pensamos… E se somos o que pensamos, então não aconselho a pessoas sensíveis lerem isto, pois aqui estão os meus pensamentos… E se o lerem, estarão a ler parte de mim. Aquilo que penso. Aquilo que sou.
A voz fininha na minha cabeça, que fala com ela própria, que não tem nada à sua volta que não seja a escuridão… E que passatempo teria ela se não elaborar uma vida? Dar-lhe personalidade, qualidades e defeitos. Fazê-la falar, às vezes para dizer o que pensa, outra para fugir à verdade… Ou então só para silenciar, mas continua lá, e lá continuará até que a vida caia do fio da navalha e se perca por mares nunca antes vistos… E mesmo que por vezes essa voz não fale, mesmo que por vezes apenas oiçamos música na nossa cabeça, ou que a silenciemos para não ter de ouvir a suas terríveis sentenças, ela continua lá. Ela continua nós. E nós continuamos ela. Porque nós somos ela e ela somos nós, porque quem nos fez foi ela, mas se ela é nós, então fomos nós que nos fizemos, e a fizemos a ela. Palavras complicadas para descrever uma única: O Pensamento. A nossa essência. Aquilo que nascemos para ser e somos para nascer. A pessoa. A alma. A vida.
1.1 O Sentido de Um Olhar
Foi quando de manhã acordei, sentindo a cauda do vestido a ser puxada, que percebi que ainda o tinha vestido… Aquele que outrora fora o meu melhor vestido, encarnado e de cetim, que se ajustava às curvas do meu corpo como se para ele tivesse sido feito. Mas agora já não.
Agora já não.
Nunca mais.
Não.
O mesmo não seria.
Ou não o pareceria.
Porquê? Porque as curvas de cetim carmesim era agora desbotadas e com falta de cor, manchadas pelos anos, alargadas pelas vezes que, sem razão ou justificação, havia sido retirado e de novo vestido. Posto e tirado. Colocado e removido. Sempre e de todas as vezes que eu sem razão ou amor me despira para alguém que não queria ou desejava. Mas a saudade era muita. Muita mesmo.
Porque a minha vida tinha sido arruinada por aquele que ousara tomar o meu coração em suas mãos e depois deixá-lo cair. Que se tornara o meu mundo, e depois partira. E sem mundo eu não posso existir.
E agora, ao invés de amar, eu dedicava-me a outra arte: Festejar. Festeja o coração partido. Festejar razão nenhuma. Festejar festas que à muito deveriam ter sido festejadas. E agora isso era a minha vida. Passar os dias a aspirina e as noites e Whisky. Com amigos que não são amigos. Com dinheiro que eu não tenho. Com energia que já acabou. E não podia fazer nada.
Não tinha dinheiro.
Não tinha amor.
Não tinha nada.
Mas quem me puxava o vestido? Quem me obrigava a erguer a cabeça pesada para a dura realidade que à muito já não me preocupava? Esforcei-me por, de algum modo, tentar fechar os olhos ao suave afagar do cetim na minha anca. Mas fechar os olhos era impossível.
Tentando (em vão) ignorar as dores no estômago, na cabeça e no coração, ergui então os meus olhos para aquilo que me chamava insistentemente. A criança que aquele que me abandonara me tinha dado.
Os olhos azuis pequeninos e matreiros sorriam-me como a sua boca rosada, as covinhas nas bochechas coradas acordavam-me e davam cor às paredes em volta, e toda a cara do anjo era emoldurada pelos mais belos caracóis negros, semelhantes ao ónix mais polido que imaginar se pode.
Tentei baixar a cabeça e voltar ao meu sono sem descanso, mas algo nele me impediu… O quê? Os seus olhos. As duas safiras esculpidas com cuidado e dedicação… Mas o que me impediu nem a beleza dos seus olhos foi. Foi o que neles vi. Pela primeira vez em muito tempo eu vi…
Perdão.
Amor.
Compaixão.
E todos eles incondicionais, ignorando as noites que eu o deixara sozinho. As vezes que não lhe tinha dado que comer. E o carinho que nunca lhe dera. Amava-me.
Mas havia algo mais que me sustinha ali, embasbacada, a fitar o menino que era meu havia dois anos. É que, apenas naquele momento, me apercebi com alegria e confiança sorridentes, que o amava também. Que nos amávamos um ao outro… E foi pela primeira vez em muitos meses que eu vi a minha vida sorrir. Sorrir-me e prometer-me que algo melhor viria… E não era só para mim.
Pelo amor que agora sentia, eu devia-lhe isso. Eu devia-lhe um melhor lar. Uma melhor vida. E eu dar-lha-ia.
E nesse momento pleno é que me apercebi de que estivera cega para não evr aquilo pelo qual valia a pena viver e lutar:
O amor do meu filho.
O amor do seu olhar.
Uhh... Pois, eu sabia que o dia te tinha corrido BEM... Certo? Ah ah ah! Eu disse-te que ele ia dizer que sim!
ResponderEliminarAh, e tá muito giro minha grande cabra! (sem ofença para os menores de idade facilmente ofensiveis)
Pois pois, o que se passa nessa cabecinha... Com a tua vida, como é que arranjas tempo para pensar em desgraças?
See ya later (and I mean: You go to that diner. I'll make you go!)
From your other bitchy friend:
J@ne
Adorei.
ResponderEliminarEste teu texto é brilhante, assim como a tua escrita :)
Aiiii... Jane! Sim, eu sei, eu sei, eu sei... Eu vou, OK?
ResponderEliminarE sim, correu muito BEM! o meu dia. Muito bem mesmo ahahah! Tu não disses-te isso, tu disses-te que achavas que ele... Bem, tu sabes. Não me apetece falar sobre isso aqui!
Sem Ofença para os menores de idade? Coitada, acabou de fazer dezanove a já se acha muito grande!
Eu tenho tempo para tudo, e se tu lesses o que eu escrevi, percebias que é um texto VELHO!
Eu também te acho uma cabra, já somos duas!
Bjs,
Tina!