domingo, 13 de junho de 2010

Nouveau et déjà à moitié!

Novo e Já a Meio! (espero que todos vocês que lêem isto sejam do tempo em que não se escolhia entre Francês e Espanhol ou, ao menos, que tenham escolhido a primeira hipostese xD)
Mas enfim:
É uma pena, o velho morreu, snif, snif, enterra-se, mais meia dúzia de lágrimas e que venha o proximo.
Pois, é triste, mas é a vida e ninguém pode esperar que hajam mais do que três pessoas (se é que chega a isso) a passarem um ano das suas vidas a chorar por nós. Sim, vão ficar tristes quando se lembrarem de nós, mas espero que isso não seja razão para desatarem em pranto termendo quando se falar do dito morto.
Mas também não era ai que queria chegar:
A verdade é que talvez alguns de vocês saibam, porque leram a meia dúzia de linhas abaixo, mas se não souberem, o TAS está oficialmente encerrado, morto e enterrado.
Por isso que venha o próximo!
Eu e o Vitor, o rapaz simpático que escreve uma Fanfic no blog Casa da Noite Portugal, que vocês talvez saibam quem é (e a dita cuja tem por nome Blessed), criámos um blog juntos. O nome do referido é Vitor & Tina Works, no qual trabalharemos juntos e em partes iguais em vários textos. E não me intrepretem mal: Eu disse que era lugar de publico de trabalhos feitos por nós, e não exclusivamente por mim ou por ele, dai este blog continuar a funcionar de igual forma e para igual fim.
A primeira história dá pelo nome de Choice, talvez eu tenha paciência para postar a sinopse, não sei. É escrita pelos dois, e repito: EM PARTES IGUAIS (e que não me venha o não sei quantos dizer que um de nós é menos importante para o caso), e o primeiro capítulo sairá Terça Feira, a substituir as postagens do TAS.
O Vitor ainda não estableceu horário, pelo quelamento informar áqueles que desejam o contrário, serei eu a postar Terça Feira, e será um capítulo feito, escrito e termiando por mim.
Ah, e assim que me for possivel eu tiro o TAS ali do lado e ponho o Choice.
O link do novo blog: www.vtworks.blogs.sapo.pt

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Bjs,
Tina!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Encerrado

Pois é... Bem, o Blog "The Allison's Secret" vai ser encerrado.
Se quiserem mesmo saber porquê... Bem, digamos que a razão tem que ver com a estrutura da personalidade dela... E para além disso, quem ler os textos, poderá perceber a sua falta de coerência... As coisas não ligam bem, a Allky está mal estruturada... Acho que comecei muito rápido e me perdi -E já não consigo voltar atrás, é demasiado aborrecido xD
Então eu peço desculpa aos poucos seguidores que tinha e que podem ter pena disto, mas não há volta a dar-lhe.

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Bjs,
Tina!

sábado, 5 de junho de 2010

3.1 - Cofre Mais Seguro

Também uma parte integrante do meu pequeno "projecto" xD
De qualquer forma, podem estar a perguntar-se: «Porquê 3.1 se o último foi 1.1?»
Bem, não foi por um lapso de contagem, isso posso confirmar xD
É que o meu 2.1, White Horses, está a ser utilizado para outros fins! E não posso publicá-lo aqui por isso mesmo!
Mas vamos ao que interessa:

3.1 Cofre Mais Seguro
Com apenas dois meses de vida, ser-lhe-ia possível voar sobre casas.
E sobre montes.
E sobre montanhas.
Mas não, ela não voa.
E o porquê ninguém sabe. Talvez se tenha fartado.
Ou talvez não.
Talvez tenha medo.
Ou talvez não.
Talvez não queira partir.
Ou talvez não.
Ou talvez sim.
Mas quem nos poderá dizer? A razão dela tem-na ela, que dela é dona e mais ninguém.
E mais ninguém a tem.
E mais ninguém a sabe.
E faz ela bem em não dizer.
Porque mais rápido que Água do Rio, que o Vento na Montanha, ou até que a luz do sol, se movem as palavras.
E mais rápido que os boatos, se movem as verdades.
E seja porque razão for, medo, angustia ou aflição, as razões de cada um, devem permanecer em sua mão.
E nenhum cofre à mais seguro, para palavras ou sentimentos, do que a palma da mão dos que os escondem ou os não querem revelar –E é assim mesmo.
A confiança é um laço forte, mas no entanto vulnerável. Porque jamais houve algum laço, que não fosse quebrável.
Então a forma mais segura, de escondermos o que queremos, é guardar isso para nós.
Mesmo que mais tarde se descubra, a forma mais segura, é guardar isso para nós.
Porque dona de mim sou eu e mais ninguém. Porque ninguém me poderá arrancar o que não quiser falar. E porque sim:
A pessoa em quem mais confio, deverá ser sempre em mim!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Projecto

Bem, á várias coisas que eu escrevo e não publico... Mas neste momento, decidi começar a compilá-las... Sei lá, acho que sõa apenas coisas em que penso e escrevo, apenas para arquivar e não lhes dar um segundo olhar... Foi por isso que comecei a fazer isto: Uma compilação dessas palavras.
Dei-lhe o nome de "Just Free Words" ou "Flying Words from a Flowing Mind"... Não têm nada a ver um com o outro xD
Mas, de qualquer forma, são só textos do momento e nada mais.
Ah, e novamente: Eu não pretendo ofender ninguém, de modo a que não é um blog aconselhado aos mais novos. Aqui ficam textos que me vêem á cabeça e... Bem, por vezes não são os mais próprios xD Não me podem censurar, tenho dezanove anos xD (eu hoje tou animada demais...)
Então... Bem, fica aqui a introdução e o primeiro texto... Eu vou soltá-los de vez em quando, quando tiver paciência xD


Introdução

Uma compilação daquelas palavras que surgem na minha cabeça por motivo nenhum… Que apenas surgem e que, mesmo sendo tão poucas e tão pequeninas, dão um significado especial à minha vida.
Porque para mim não somos o nosso corpo, o que fazemos ou dizemos: Para mim, todos somos o que pensamos… E se somos o que pensamos, então não aconselho a pessoas sensíveis lerem isto, pois aqui estão os meus pensamentos… E se o lerem, estarão a ler parte de mim. Aquilo que penso. Aquilo que sou.
A voz fininha na minha cabeça, que fala com ela própria, que não tem nada à sua volta que não seja a escuridão… E que passatempo teria ela se não elaborar uma vida? Dar-lhe personalidade, qualidades e defeitos. Fazê-la falar, às vezes para dizer o que pensa, outra para fugir à verdade… Ou então só para silenciar, mas continua lá, e lá continuará até que a vida caia do fio da navalha e se perca por mares nunca antes vistos… E mesmo que por vezes essa voz não fale, mesmo que por vezes apenas oiçamos música na nossa cabeça, ou que a silenciemos para não ter de ouvir a suas terríveis sentenças, ela continua lá. Ela continua nós. E nós continuamos ela. Porque nós somos ela e ela somos nós, porque quem nos fez foi ela, mas se ela é nós, então fomos nós que nos fizemos, e a fizemos a ela. Palavras complicadas para descrever uma única: O Pensamento. A nossa essência. Aquilo que nascemos para ser e somos para nascer. A pessoa. A alma. A vida.




1.1 O Sentido de Um Olhar

Foi quando de manhã acordei, sentindo a cauda do vestido a ser puxada, que percebi que ainda o tinha vestido… Aquele que outrora fora o meu melhor vestido, encarnado e de cetim, que se ajustava às curvas do meu corpo como se para ele tivesse sido feito. Mas agora já não.
Agora já não.
Nunca mais.
Não.
O mesmo não seria.
Ou não o pareceria.
Porquê? Porque as curvas de cetim carmesim era agora desbotadas e com falta de cor, manchadas pelos anos, alargadas pelas vezes que, sem razão ou justificação, havia sido retirado e de novo vestido. Posto e tirado. Colocado e removido. Sempre e de todas as vezes que eu sem razão ou amor me despira para alguém que não queria ou desejava. Mas a saudade era muita. Muita mesmo.
Porque a minha vida tinha sido arruinada por aquele que ousara tomar o meu coração em suas mãos e depois deixá-lo cair. Que se tornara o meu mundo, e depois partira. E sem mundo eu não posso existir.
E agora, ao invés de amar, eu dedicava-me a outra arte: Festejar. Festeja o coração partido. Festejar razão nenhuma. Festejar festas que à muito deveriam ter sido festejadas. E agora isso era a minha vida. Passar os dias a aspirina e as noites e Whisky. Com amigos que não são amigos. Com dinheiro que eu não tenho. Com energia que já acabou. E não podia fazer nada.
Não tinha dinheiro.
Não tinha amor.
Não tinha nada.
Mas quem me puxava o vestido? Quem me obrigava a erguer a cabeça pesada para a dura realidade que à muito já não me preocupava? Esforcei-me por, de algum modo, tentar fechar os olhos ao suave afagar do cetim na minha anca. Mas fechar os olhos era impossível.
Tentando (em vão) ignorar as dores no estômago, na cabeça e no coração, ergui então os meus olhos para aquilo que me chamava insistentemente. A criança que aquele que me abandonara me tinha dado.
Os olhos azuis pequeninos e matreiros sorriam-me como a sua boca rosada, as covinhas nas bochechas coradas acordavam-me e davam cor às paredes em volta, e toda a cara do anjo era emoldurada pelos mais belos caracóis negros, semelhantes ao ónix mais polido que imaginar se pode.
Tentei baixar a cabeça e voltar ao meu sono sem descanso, mas algo nele me impediu… O quê? Os seus olhos. As duas safiras esculpidas com cuidado e dedicação… Mas o que me impediu nem a beleza dos seus olhos foi. Foi o que neles vi. Pela primeira vez em muito tempo eu vi…
Perdão.
Amor.
Compaixão.
E todos eles incondicionais, ignorando as noites que eu o deixara sozinho. As vezes que não lhe tinha dado que comer. E o carinho que nunca lhe dera. Amava-me.
Mas havia algo mais que me sustinha ali, embasbacada, a fitar o menino que era meu havia dois anos. É que, apenas naquele momento, me apercebi com alegria e confiança sorridentes, que o amava também. Que nos amávamos um ao outro… E foi pela primeira vez em muitos meses que eu vi a minha vida sorrir. Sorrir-me e prometer-me que algo melhor viria… E não era só para mim.
Pelo amor que agora sentia, eu devia-lhe isso. Eu devia-lhe um melhor lar. Uma melhor vida. E eu dar-lha-ia.
E nesse momento pleno é que me apercebi de que estivera cega para não evr aquilo pelo qual valia a pena viver e lutar:
O amor do meu filho.
O amor do seu olhar.